James Derulo's

Portfolio

Quando não há nada de muito, de tudo um pouco. As capas do dia.

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Bruno, Bola, Macarrão e Coxinha viraram assunto de chamadinha. Com tais nomes, essa história pode se tornar causa de hipertensão. Altamente calórica.
Larissa Riquelme sim cresceu em participação nas vitrines dos jornais graças a sua visita à São Paulo.
A divulgação detalhada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) ontem dos dados que fundamentam a promessa de Dilma, que é erradicar a miséria extrema até 2020 - ano de eleição é realmente uma delícia -, rendeu capas pra lá de otimistas no Sul e outras nem tanto no Norte e Nordeste do País.
Para o Ipea, uma família pobre ao extremo é aquela com renda per capita de até R$ 127,5. Se for só "absolutamente pobre" a renda sobe para R$ 255.
Ironias à parte, ou não, o Ipea, através de sua assessoria, nega que o estudo - publicado em janeiro e que logo agora foi apresentado em nova abordagem - tenha qualquer relação com a campanha da Dilma.
O frio ainda é assunto no Sul. Impossível ignorá-lo. Tanto que os irmãos gêmeos bivitelinos Zero Hora e Diário Catarinense publicaram a mesma foto invernal em suas capas, assim como as otimistas estatísticas do fim próximo da miséria em seus estados. Já o Correio do Povo, também de Porto Alegre e carinhosamente chamado de "Correinho" - o diminutivo se refere somente ao seu tamanho físico que é tablóide, porque o que tem de texto nesse jornal não é brincadeira - trouxe a foto mais representativa do que a gente anda passando por aqui.

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Dando uma olhada mais mais ao norte, o tablóide berlinense par excellence Bild, que com certeza tem minha simpatia em meio a tantos diários durões, trouxe uma chamada que é de estranhar em se tratando da mundialmente conhecida eficácia do sistema de tranporte alemão "Bahn-Chaos - Alles noch viel schlimmer". Tradução literal é a perdição, mas tentamos: "Caos no trem - tudo muito pior". A notícia se refere às panes ocorridas nos sistemas de ar-condicionado dos ICEs (InterCityExpress), trens de alta velocidade da companhia ferroviária alemã Deutsche-Bahn. Pelo menos três trens tiveram problemas de superaquecimento no último fim-de-semana e, em alguns casos, a temperatura no interior dos vagões alcançou mais de 50 graus. Teve senhora tentanto quebrar a janela com o martelo da emergência. Pior, dizem que o operador-chefe de um deles sabia da pane e, mesmo assim, decidiu seguir viagem. Outros foram evacuados. A alemoada vai à loucura, até porque, especialista já alertavam para problemas de climatização desde março. Ao todo 44 pessoas tiveram de ser atendidas, diagnóstico: colapso circulatório. Isso não deve ser nada agradável. Nove estudantes, que provavelmente estão há dias de mochila nas costas, comendo pouco e bebendo muita cerveja, foram parar no hospital.

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