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Avant-première do curta-metragem "Estrada". E era pra ser só uma hora feliz...

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 Na noite de terça-feira [27], o curta-metragem Estrada, do boêmio diretor Marcel Kunzler [na foto à esquerda C], foi lançado no Espaço Cultural 512.
Um lugar apropriado eu diria.

Quem chegou meio sem saber, pra tomar uma cerveja honesta depois da labuta, pôde assistir à pré-estreia e dividir, no melhor sentido, o espaço com o público cativo e a equipe que trabalhou no projeto.
O curta foi filmado durante quatro dias [diárias] em locações aqui na capital e Viamão (internas). As externas aconteceram no Rincão Gaia, área de preservação no município de Pantano Grande. Amanhã [31] será a primeira vez do Estrada na telona. O filme será exibido em duas sessões "de grátis", às 21 e às 21h40, no Cinebancários. Pra saber mais acesse o site da Velha Árvore Filmes, realizadora do projeto.

Confira a seguir a breve entrevista com Marcel Kunzler, comandante da viagem.
Como você resumiria o enredo do filme em uma frase?
O filme conta a história de duas pessoas na busca por mudar o destino de um evento que marcou ambas suas vidas. 

De que forma você participou da concepção do roteiro?

O roteiro não é só meu. É co-escrito com um amigo roteirista chamado Bernardo Turela. O argumento básico narrativo é meu, mas toda a construção dos personagens vêm do Bernardo. Ele que deu a linha principal em cima da estrutura que eu propus.


O desfecho da história é um tanto enigmático. Por quê?
Eu discordo. O filme tem uma linha bem clara de eventos. Mas é aberto para mais de uma interpretação. Determinado acontecimento pode significar uma coisa para certo espectador e outra coisa para outro espectador. Cada um compreende da sua própria maneira. Talvez seja isso que tu chame de enigmático.


A qualidade das imagens do filme surpreende. O fato de ter sido gravado em HD foi suficiente pra garantir o bom resultado? O que mais foi necessário?
O filme foi rodado no formato digital na maior resolução que tínhamos disponível. Chama-se 4K e é um pouco mais do que o dobro de resolução do Full HD. Mas o bom resultado não vem dos equipamentos, mas principalmente da equipe que os opera. Além de uma boa câmera, tínhamos bons profissionais tanto no momento da filmagens quanto na pós-produção do filme, atrás dos computadores.


 Como o trabalho do diretor interagiu com a composição da fotografia?
É tudo uma cooperação. Cinema se faz em equipe e o diretor precisa sempre dialogar com os demais profissionais. No caso da fotografia, propomos certos conceitos um ao outro, estudamos referências, até chegar num consenso. Depois que concordamos em como queremos filmar, é a hora do diretor de fotografia mostrar o que sabe para reproduzir o que pensamos, na tela.

No set é comum surgirem problemas "do além". Durante as gravações do Estrada vocês tiveram que achar alguma solução mirabolante ao encontrar dificuldades para respeitar o roteiro? Talvez tenham sido várias...
O maior problema (sempre) é a falta de dinheiro. Essa sim nos força a procurar soluções mirabolantes todos os dias para contornar o orçamento sempre apertado. É preciso sempre ter em mente o tamanho do filme que se vai fazer. Não adianta escrever o Titanic se você só tem dinheiro para filmar um barquinho na praia. Mas nós somos teimosos e sempre tentamos alguma coisa além do que deveríamos. Dizem que é impossível colocar cinco elefantes num Fusca, mas também dizem que é só colocar dois na frente e três atrás.

Por que a escolha dos atores Charlie Severo e Leonardo Machado? Você já tinha trabalhado com eles?
Eu já havia trabalhado com os dois anteriormente. São ótimos atores e amigos. A escolha dos dois foi natural, primeiras opções. Foi ótimo que ambos puderam fazer o filme.


O que já está definido para a divulgação do Estrada?
O filme sendo lançado agora, parte para a carreira em festivais nacionais e internacionais. Após o ciclo de festivais, parte para outras janelas, como TV a cabo, exibições promocionais e, finalmente, a internet.

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