James Derulo's

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O quase inevitável

2 comments

Por que esse sentimento de nostalgia em relação a todo ano que está por terminar. 2oo7 não está sendo diferente. Deve ser uma dessas coisas que são justificadas pela memória coletiva que consta em nosso DNA... É possível.
Emprego novo, algumas roupas novas. Até por que a época da nostalgia é também tempo do consumismo correr solto. Coragem versus covardia. Vocábulos fortes por demais. Tornou-se muito fácil saber o que não se quer. Essa história de decidir por eliminação não está me convencendo mais. Talvez um custo alto pra benefícios os quais não me dei o direito de selecionar. Outro mal do meu tempo: pressa. Prazer rápido, macarrão instantâneo. E ficam os pesares. E o trocadilho inevitável: o peso. Assisti Eternal Sunshine of Spotless Mind essa semana [pela quinta ou sexta vez]. A nostalgia aquela. Oportunismo de emoções. A mesma tristeza que sinto por toda a humanidade. Por mim. Por sentir. Isso. Cheguei ao ponto: são os meus "sentidos" que não deixam passar batido. A tristeza também povoa minha memória e não é, em absoluto, algo ruim. Nem fácil de se lidar. Embora existam coisas que não devessem ser magoadas. Mas são. Lembro, logo existo. Quem nunca pensou em alguma paráfrase para a frase célebre de Kant que jogue a primeira pedra. Afinal, "abençoados sejam os esquecidos porque tiram o melhor dos seus equívocos".
Será?!!

Foto: cortesia/loucura do Uirá

2 comentários:

vitor disse...

recordar é viver
fim de ano é tempo de retrospectiva

e que tudo se realize no ano que vai nascer

mas se pelo menos pudermos nos encontrar de novo pra beber umas cervejas, já tá de boa.

Anônimo disse...

Siim, espero que rolem essas biras em breve!